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segunda-feira, 23 de abril de 2018

OS ESCRAVOS DO DINHEIRO


Ser ou não ser escravo da conta bancária o que vem a dar no mesmo de ser escravo do dinheiro, torna difícil estabelecer a diferença entre uma coisa e outra…
Quando vai a qualquer superfície comercial e escolhe um determinado produto em função do seu preço preterindo a qualidade, então já se pode considerar um escravo do dinheiro. Considerando que um só exemplo não chega para classificar ninguém, há que procurar outros exemplos.
Nessas pessoas, os ditos escravos do dinheiro, tudo gira à sua volta em função do dinheiro submetendo-lhe todas as suas escolhas. Com esta atitude já de si castradora, privam-se de muita coisa que lhe faz falta além dos pequenos prazeres que a vida oferece e a que todos têm direito. Para estas pessoas, gastar mal gasto nem que seja um cêntimo, torna-se doloroso, mesmo inconcebível.
Diga-se que não tenho nada contra pôr as (parcas) economias a render, isto é, pô-las a trabalhar para si…! Recorro muitas a esta atitude mas não concebo que se “trabalhe” em função do dinheiro.
Quando frequento estas grandes superfícies comerciais, tenho outra atitude perante determinados produtos. Compra após compra ia experimento esse produto até encontrar o que melhor se adaptava ao gosto pessoal sem olhar ao preço…
Tal atitude, estou consciente, depende muito da idade, do ponto de vista, da saúde mental e física do consumidor. A perspetiva com que se vêm as coisas vai mudando com a idade e sobretudo com a saúde do consumidor. Há coisas que o dinheiro não compra e uma delas é a saúde…
Quanto dinheiro não se investia por um pouco mais de saúde?
Mas a vida é mesmo assim, permite que se alcance uma certa independência física e económica mas não deixa afastar muito do ambiente familiar, filhos, netos, etc.

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