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sexta-feira, 15 de maio de 2015

NÃO ME IMPORTO DE (PARE)SER ORDINÁRIO

Porque veio um dia de calor e como supostamente seria normal aproveitar para arejar a casa, abri as janelas… O pior é que as malditas árvores do condomínio aproveitaram para libertar aquele maldito “algodão” que se infiltra por todas as frinchas nas nossas casas. Foi exatamente isso que aconteceu e, desde aí, não consigo parar este maldito corrimento nasal por causa daquele maldito algodão libertado pelas malditas árvores. Por tudo isto, só me apetece dizer foda-se… Cada vez que corro para a casa de banho a fim de me assoar ao papel higiénico (sempre fica mais barato do que os lenços de papel), a minha vontade é dizer foda-se, mas tantas, tantas vezes até que alguém diga, Chega! Basta! Para eu ter a oportunidade de responder um imenso, rotundo e reforçado, Foda-se…! Como ninguém me disse, Chega! Eu continuo a dizer um rotundo e prolongado fooooooda-se cada vez que tenho de me assoar.
Há dias e ocasiões em que não me importo de ser ordinário, mostrar o meu lado mais obsceno e gritar bem alto toda a sorte de impropérios que conheço (e não conheço)… gritar tudo o que penso e que muitas vezes não digo… apetece-me ser mau… magoar (mas só por palavras)… simplesmente porque me apetece, … porque estou de mau humor… porque tenho mau feitio… porque sim.
Há dias em que me apetece dizer foda-se para esta merda toda… e digo…!
Há dias assim.

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