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segunda-feira, 11 de maio de 2015

NÃO É FLOR QUE SE CHEIRE

Há dias alguém, por sinal reformado da função pública, dizia-me acerca de António Costa: “Ele promete que vai repor as reformas, promete baixar o IRS, promete acabar com a austeridade, promete… promete… A mim nunca me enganou, aquele não é flor que se cheire". Não respondi, sorri em concordância apenas em parte com a opinião do dito senhor. Também não faço ideia onde vai António Costa desencantar o dinheiro para cumprir tais promessas mas daí a ser flor que se cheire, isso já não sei. Nunca cheirei nem tampouco estive a uma curta distância de António Costa para me aperceber do odor que liberta… e declaro-me imensamente grato à providência por isso. Quanto a ser uma flor, também não me parece uma comparação muito adequada. Na verdade, acredito que o senhor que assim falava de António Costa não fazia a mínima ideia da origem da expressão “não é flor que se cheire”. Penso que esta expressão teve origem numa bela flor originária das florestas da Somália que tem tanto de bonita como de mal cheirosa. Quando floresce, exala um cheiro a putrefacção e por isso é designada de “flor cadáver”. Usa-se portanto esta expressão para designar uma pessoa pouco recomendável, que não merece confiança.

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