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terça-feira, 13 de agosto de 2019

EVITAR O COITADINHO


Por uma questão de orgulho e temperamento não gosto que me façam sentir o “coitadinho”. Não quer dizer que o orgulho impeça uma ajuda se necessária mas nada mais além disso. Só encarando a vida de frente é possível desenvolver a autoconfiança e autoestima imprescindível para circular de cabeça erguida por entre a gente.
O deficiente apercebe-se em qualquer situação do proteccionismo disponibilizado por alguns ou, da parte de outros, da bem conhecida fuga perante o desconhecido. Não é fácil ser diferente mas também, que eu saiba, ninguém disse que o era.
Toda a gente conhece um “coitadinho”, essas pessoas que se aproveitam de qualquer doença para chamar a atenção de quem se aproxima. Vulgarmente encontram-se pessoas assim, extremamente incómodas para quem é obrigado a conviver com elas. É o chamado e tão discutido síndrome do coitadinho. Uma das características é a capacidade de se colocar na posição de vitima, qualquer que seja a circunstância que se depare. Posicionar-se nessa situação pode ser muito cómodo para alguns na medida em que passam toda a culpa de tudo que acontece para o outro.
Com a desculpa do acidente que me afectou um olho, interrompi os “treinos” no ginásio embora sinta já a falta dessa “terapia”. Assim como o exercício acarreta benefícios para a saúde do corpo, também a mente beneficia desse efeito. Visto assim, o ginásio é uma forma de impedir o tal síndrome do coitadinho…

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