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quinta-feira, 20 de junho de 2019

COM "H" OU SEM "H" ?


As duas grafias coexistem nos dicionários de Língua Portuguesa embora com algumas diferenças entre elas. O termo estória que já vem do século XIII, empregava-se para qualquer narrativa popular ficcionada sobre qualquer acontecimento, enquanto que o termo “história” se destinava à factos históricos que realmente aconteceram. Actualmente, os dois termos são usados indistintamente em qualquer contexto.
Com ou sem “h”, as histórias têm o extraordinário dom de nos transportar através do tempo e do espaço para regiões que só existem para lá da realidade. Por meio de contos e histórias ficam a conhecer-se mundos encantados e amigos improváveis que só existem nessas histórias.
Confesso que infelizmente tive uma mãe pouco dada a fantasias, não apreciava contos tradicionais (embora os conhecesse) e gostava ainda menos de contar histórias. Para praticar, quando adquiriu uma máquina de costura, bordou algumas histórias nos lençóis que depois colocava nas nossas camas. A história do “João Ratão ganhava vida todas as noites e os personagens da história povoavam a minha imaginação. Vem daí este gosto de ouvir histórias embora nem sempre acredite nelas ou lhes dê o merecido crédito. O “capuchinho vermelho”, por exemplo, sempre me deixou muitas dúvidas quanto à pureza das suas reais intenções…
Aprecio ainda hoje histórias de gente real, histórias incríveis que parecem saídas directamente da ficção mas que são reais…
Estou grato a quem me ofereceu os livros que me permitiram viajar através do tempo, ver outros mundos, viver novas experiências,… Atendendo a isso defendo a sua importância no imaginário de qualquer criança.

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