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quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

POR UM MOMENTO DE GLÓRIA


Não sei (não sabe ninguém) do que se é capaz para sair do anonimato. Desde o acenar por trás do/a apresentador/a à chamada feita lá para casa, tudo é válido desde que se apareça na TV. O que importa é aparecer no pequeno ecrã (com cara de parvo ou com a cara que Deus lhe deu), acenar para a cara metade, amigo ou outro familiar que se encontre do outro lado.
E quem pode, em determinado momento da sua vida, dizer que já não sentiu uma forte vontade de sair do anonimato?
Ver no pequeno ecrã a nossa cara, mesmo em plano secundário, provoca aquela sensação que se sobrepõe a quem está a apresentar o programa. É evidente que estou a falar desses programas em directo, transmitidos a partir de várias regiões do nosso país e com os mais diversos apresentadores.
Não deixa de ser curioso constatar que aparecer no pequeno ecrã, mais que a fama que (inconsciente) se persegue, ocasiona finalmente o reconhecimento de alguém, que se atingiram os objectivos pessoais e profissionais… Mas aparecer na televisão a acenar de telemóvel colado à orelha não significa ser famoso.
Na vida, para chegar a esse efémero momento de fama é preciso saber parar para refletir, o que permite prosseguir rumo a outros destinos e outras vitórias.
Antigamente, aparecer na televisão, estava reservado a destacadas figuras políticas e apenas a alguns artistas que actuavam sem cachet mas assim alcançavam o tal momento de fama além de se promoverem deste modo. Actualmente, com o recurso aos “directos”, esta atitude está ao alcance de qualquer um fazer aquelas figuras tristes que nos é dado observar…

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