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sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

EM DEFESA DA POESIA


Ou não fosse eu um poeta (*) que não defendesse a poesia… Estudos mais ou menos recentes defendem que um bom livro de poesia faz mais pelo seu cérebro que muitos livros de autoajuda que por aí circulam. De facto, um bom livro de poesia e isso depende do gosto de cada um, activa o lado direito do cérebro onde se alojam as lembranças autobiográficas do indivíduo.
Através destas pesquisas, sabe-se que o cérebro humano fica mais activo quando se detém em palavras que não conhece ou em frases mais complicadas na sua estrutura. Isso é precisamente o que faz a poesia. Ela ajuda a reflectir sobre diversos temas e a intendê-los numa outra perspectiva
(*)
Tive um amor e perdi-o,
tive um sonho que acabou.
Fui as velas de um navio
que nenhum vento enfunou

Fui as velas de um navio
parado no alto-mar.
Tive um amor e perdi-o,
jamais o vou encontrar…

Tive um sonho, despertei
perdido numa ilusão.
Tive um amor que perdi
por que perdi nem eu sei…
Bate inútil coração
sem saber que já morri.

Não sei bem por que razão
tive um amor e perdi-o
fechado na minha mão…

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