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domingo, 4 de agosto de 2013

RECTAGUARDA

Nos tempos que correm, os avós são cada vez mais uma boa retaguarda para os pais com horários de trabalho complicados. Contrariamente ao que se diz, como avô, não assumo o papel de segundo pai nem de educador… Considero que a minha função é mais a de mimar, cuidar, proteger, ensinar…
Confesso que nunca me senti particularmente entusiasmado com a perspectiva de vir a ser avô. Até porque nunca tive muita paciência para conviver com crianças. O estatuto de avô foi-me imposto sem qualquer direito de opção…
Quando me vi confrontado com o facto consumado de ter sido “nomeado” avô, isso despertou em mim uma miríade de emoções. Tomei consciência da minha idade real e da necessidade de assumir uma nova fase da minha vida – o papel de avô. Com o tempo os laços que me unem ao meu neto, criança por vezes rebelde, outras meigo,… foram-se estreitando muito por iniciativa dele. Claro que existem os avós paternos, mas o facto de vivermos mais perto explica que haja uma maior ligação afectiva a nós, os avós maternos. Este facto contribui seguramente para que se tenha estabelecido uma boa relação avô-neto. Talvez, por isso mesmo, o pequenito aprecie passar o dia com os avós já que, nesses dias, procurámos realizar todo o tipo de actividades do seu agrado. Não há dúvida que quanto mais nos divertimos com alguém, mais vontade temos de ver e de estar com essa pessoa. O Miguel só veio confirmar esta máxima…

2 comentários:

  1. "Uma alegria quando chegam... um alívio quando partem!"

    Já dizia o pai de um amigo nosso.
    E agora que os meus não estão, sinto-lhes uma falta tramada!

    Beijinhos e continuação de um bom papel de avô.

    Olga

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