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quinta-feira, 9 de março de 2017

A MÃO QUE NÃO COMANDO

Já que assumi centrar algumas (muitas) das acções deste blogue, vou continuar a falar de mim, pelo menos na primeira pessoa.
Hoje vou falar desta mão, daquela mão que na maioria das vezes não comando. Aquela mão que parece animada de vontade própria. Se lhe dou uma tarefa tão simples como escrever, mostra-se incapaz de obedecer. Torna-se independente garatujando alguma coisa que nem eu consigo entender.
Nunca sei quando posso contar com ela. Por vezes, periclitante é certo, chama o elevador outras, agride-me com alguma força (não muita) ou arranha-me com as respectivas unhas… Às vezes torna-se útil como quando fecha a porta do carro ou quando ajuda a outra mão nas tarefas mais simples do dia-a-dia.
Não tem só um lado mau. Às vezes, como se pode constatar, torna-se útil…
Esta mão faz o que quer e sobra-lhe tempo, demasiado para o meu gosto, mas chega de dizer mal desta mão, que faria eu sem esta mão?
Agora vai perguntar de que mão estou eu a falar? Toca a adivinhar…

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