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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

OS MEUS VÍCIOS



Andei convencido durante muito tempo de que o meu único vício era o café. E era seguramente, chegava a tomar cinco cafés por dia. Consciente do exagero e da dependência, consegui reduzir para dois, no máximo três cafés por dia. O da manhã, outro depois de almoço e, eventualmente um ao meio da tarde. Não comecei por falar no vício do tabaco, esse bem mais grave para a saúde porque consegui já há longos anos erradicá-lo dos meus hábitos. Cheguei a fumar entre três e quatro maços de tabaco por dia…
Eu que para me deslocar 100 metros recorria ao automóvel, vejo-me por imposição do cardiologista, obrigado a andar cerca de meia hora por dia. Com a minha tenaz força de vontade, lá consegui obrigar-me a caminhar pelas ruas os tais 30 minutos diários. Mas vinha um dia em que chovia imenso, outro dia era o frio intenso e assim ia arranjando desculpas para não fazer as tais caminhadas que para mim funcionavam como uma terapia. Até que o cardiologista zangado com a minha preguiça me sugeriu frequentar um ginásio. Lá me inscrevi num deles e muito a custo ia fazendo a minha marcha no tapete.
Está comprovado clinicamente que a actividade física regular, seja de que tipo for, melhora a auto-estima  diminui a ansiedade e depressão, além melhorar a aparência. Embora ainda não revele um comportamento compulsivo, tenho consciência que começo a ficar viciado no exercício físico. Dia em que não vá ao ginásio e isso acontece durante as férias de Verão, fico com um certo sentimento de culpa e um mal-estar. Este tipo de dependência está comprovado cientificamente. Cientistas explicam que a serotonina libertada durante o exercício físico age como um antidepressivo daí que a interrupção repentina da actividade física possa levar à depressão. Seja qual for a explicação científica, posso assegurar por experiência própria que a prática de exercício físico diminui a ansiedade, ajuda a descarregar as tensões do dia-a-dia e promove o bem-estar ao nível do organismo.
Finalmente dou por mim viciado em leitura. É mesmo um vício. Acabada a leitura de um livro, sinto um vazio enquanto não encontro outro (de qualidade) para ler. E lá vou eu à FNAC à procura das últimas novidades literárias à procura de um livro que possa suceder ao que estou em vias de terminar… Digam lá se este comportamento não começa já a ser compulsivo…

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