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terça-feira, 5 de junho de 2012

SILÊNCIO


Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo. (Oscar Wilde)

Há dias em que adoro usufruir do silêncio da casa deserta sem o som da TV ou do CD player habitualmente ligados. São momentos que me permitem “arrumar” os pensamentos e daí deduzir conclusões que se tornam lições de vida. Umas para não mais serem repetidas, outras para se repetirem mais vezes.
Tenho também dias em que o silêncio me sufoca e sinto a necessidade premente de ligar a TV ou pôr um CD a tocar para quebrar o silêncio. Nesses dias não quero “ordenar” pensamentos para não chegar a conclusões… desagradáveis.
Mas frequentemente, prefiro ficar em silencio mesmo quando rodeado de amigos. Há coisas que não  é possivel descrever por palavras. É necessário admirá-las em silêncio para apreciá-las em toda a sua plenitude. Às vezes, o silêncio diz mais que um “churrilho” de palavras para expressar os nosso sentimentos. Um olhar, um gesto, um sorriso, diz mais do que um longo discurso. O recurso a longos discursos, a maior parte das vezes, é sinónimo de uma mente tacanha, com o objetivo de falar e não dizer nada. Tomemos como exemplo alguns (a maioria) dos políticos da nossa praça.
Se as palavras não “falarem” mais do que o silêncio, então é preferível não dizer nada.
O ser parco de palavras é geralmente, indicio de grande sabedoria. Saber ouvir também.
Há dias assim em que o silêncio “fala” mais alto…

1 comentário:

  1. Olá!

    É por isso que se diz que a palavra é de prata e o silêncio de ouro!...

    Beijinhos

    Olga

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