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domingo, 24 de novembro de 2019

O OLHAR DA MADONA


Já não me lembro quando nem onde comprei esse retábulo que muito me agradou pela sua originalidade. Sabia obviamente que não estava ali um original mas a reprodução de um qualquer quadro célebre. Até essa data nunca tinha sentido a curiosidade de descobrir o pintor que tinha conseguido captar de uma forma tão magistral a tristeza inunda o olhar da Virgem. O que mais aprecio neste retábulo é o aspecto profundamente humano nada comum à maioria das representações divinas, por isso mesmo, demasiado distantes. Desde o momento que o adquiri, e talvez por esse motivo, o retábulo sempre me atraiu. Há quadros assim, só de os admirar despertam em quem os vê sensações insuspeitadas. Aliás essa é a finalidade da maioria  dos pintores! Honestamente, todos os quadros despertam alguma emoção que se traduz no já clássico “gosto” ou por um redondo “não gosto” segundo a emoção que despertam.
Confesso a minha surpresa quando vi o “meu quadro” exposto num museu em Dresden! Embora seja um fragmento do verdadeiro quadro pintado por Rafael, soube mais tarde que a Madona de Sistina tinha sido encomendada por Júlio II para homenagear o Papa Sisto IV, daí o nome. O quadro representada a Virgem com o Menino ao colo ao centro, de um lado Santa Bárbara e do outro, São Sisto.

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