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sexta-feira, 8 de novembro de 2019

A ATRACÃO DO MAR


No passado dia 6 deste mês comemorou-se o centésimo aniversário do nascimento de Sophia Mello Breyner. Uma justa e merecida homenagem dedicada à mulher que ajudou este país a caminhar em frente, só quem não conhece a basta obra da poetisa foi capaz de mudar de canal ou, numa atitude mais radical, desligar o meio de comunicação que divulgou exaustivamente esta homenagem.
Acrescente-se que não é o único gosto em comum, a poesia e o estranho fascínio pelo mar figuram entre os gostos em comum. Com efeito, o mar corre nas veias de todo o português embora “corra” mais nalguns do que em outros… Admito a minha adoração pelo mar mas só à superfície. Adoro o ruído calmante das ondas, o aspecto calmo da superfície do mar que às vezes se exalta, fascina e mete medo.
Gosto do mar mas, de um mar calmo que banhe apenas os pés… o mais longe que me aventurei foi mergulhar nas suas águas pouco acima da cintura. Não é que guarde ainda aquelas ideias de monstros marinhos frequentes na idade média mas o fundo do mar continua um local perturbador propício aos seres marinhos nada propício à manutenção da vida humana…
Gosto de ficar junto ao mar e deixar que o olhar se  estenda até perder de vista as distâncias conhecidas mas só à superfície.

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