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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

UMA QUESTÃO DE COR

Agora que estou mais virado para as palavras, coloca-se a dúvida se devo ou não usar o termo negro em substituição de preto.
Há palavras que com o tempo adquirirem o estatuto pejorativo e se evita o seu uso quer no discurso oral, quer escrito. Não me refiro apenas aos vestidos pretos usados por conceituadas actrizes nem aos blazers ou smokings usados pelos cavalheiros… Mais uma vez estendeu-se a passadeira vermelha para o desfile e entrega dos muito badalados Globos de Ouro.
É normal ouvirem-se diferentes comentários pelos respectivos comentadores. Nestes comentários reparei que o termo preto foi frequentemente substituído pelo termo negro… Segundo me informei, a tradução à letra do termo black é preto em bom português. Já os americanos traduziriam o termo por afro-americanos, por exemplo! Eles lá sabem porquê…
Pessoalmente, quer se traduza por preto, negro ou afro, o significado é o mesmo. Trata-se apenas de uma questão regional ou até cultural. Quando muito, é uma questão semântica e nada tem a ver com a cor da pele.
O mesmo acontece, perdoem-me a comparação, com o vermelho e o encarnado, que são usados conforme as circunstâncias…
Relativamente à cor da pele, a confusão é ainda maior. Por baixo da pele, tudo se assemelha entre raças. A diferença é apenas cultural e pode acontecer a qualquer um que tenha o mesmo tom de pele.
Em suma, a questão da cor é uma falsa questão, artificial e por isso, falsa.

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