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domingo, 14 de janeiro de 2018

AS CONSOANTES QUE NINGUÉM LÊ

Embora já tenha abordado o tema (prometo ser a última) e assumindo a eventualidade de me repetir, volto ao mesmo. Acho que este tema merece ser ventilado não só pela actualidade que adquiriu mas também pela importância que assume na altura de pronunciar determinadas palavras. É claro que esta importância é relativa conforme os casos.
Na verdade encontro-me dividido entre dois programas (ou sites, como lhe queiram chamar). Continuo fiel à “mania” de escrever em WORD os textos que publico no BLOGUE a que me encontro filiado. Se no primeiro programa impera o “novo” acordo ortográfico, no outro impera o antigo. Accionada a “correcção” automática do Word, a coisa torna-se ainda mais complicada. Enquanto um dos programas manda suprimir todos os “c” e os “p”, o outro exige a sua reposição… O que parece ser à partida uma tarefa fácil mas acreditem que não é e dá imenso trabalho. E nem considero aqui o uso do hífen nem tão-pouco dos acentos…
Por um lado, aprendi a escrever considerando importantes as consoantes mudas que ninguém lê, por outro, acho que determinados “c” e sobretudo “p” não fazem falta nenhuma na linguagem oral de todos os dias. Isto é a minha verdade até chegar (e lá vou eu repetir-me) ao “facto” e “fato”. É que uma coisa é totalmente diferente da outra no nosso português diário… Aí, sinto a falta do tal “c” que pronuncio e, segundo parece, foi contemplado no novo acordo ortográfico.

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