Etiquetas

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

MORRER DE AMOR

Nem sempre acontece ou então acontece frequentemente sem darmos por isso. Com efeito, “morrer de amores” não significa o mesmo que “morrer de amor” e nem foi preciso ler o livro de Eduardo Sá para chegar a esta conclusão. Por mais que se considere ser uma mera questão semântica, vai uma grande distância entre uma e outra expressão.
Morrer de amores por alguém significa que se tem grande estima ou afeto por essa pessoa. Não tem outro significado que não seja gostar assim, assim, de outrem que apenas se tolera… alguém ou alguma coisa por quem até podemos ter alguma estima mas que não passa daí. Aliás não é possível sentir mais do que isso por alguém que passa ao nosso lado e nem sequer sabe o nosso nome.
Por outro lado, “morrer de amor” é algo muito mais sério. Envolve capacidades e emoções que nem sabíamos existir em nós. Está longe o tempo em que se julgava impossível “morrer de amor”. Um grupo de cientistas alemãs comprovou cientificamente que é possível morrer, no sentido mais restrito da palavra, de um amor forte senão repentino. Estes cientistas identificaram o trauma emocional que a perda ou separação de um amor pode ocasionar. Quem fala em amor diz a perda de um ente querido…
Fica assim provado que “morrer de amor” não é apenas uma força de expressão, pode mesmo.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...