Já disse no ano passado e
volto agora a dizer: odeio a mudança da hora. Odeio esta mudança tanto quanto também
odeio o inverno. E não é só pela presença constante do frio e da chuva, é pelos
dias curtos. Prefiro o despertar ainda de noite pela manhã e ter a luz do sol
até mais tarde. Sempre achei deprimente quando trabalhava, sair de noite
(às 18 horas) do emprego durante este período da hora de inverno. Por outro
lado, nada me custava despertar ainda de noite com a luz elétrica ligada e a
persiana ainda corrida…
E não me venham com a justificação
da diminuição do consumo energético. Há mais luzes ligadas à noite por longos
períodos do que as que seriam necessárias pela manhã durante o horário de verão.
Até porque de manhã o período de permanência em casa, para quem trabalha, é
muito menor do que aquele que se verifica depois do regresso a casa até ir para
a cama. Já para não falar que esta mudança de hora perturba o meu equilíbrio
psicossomático e até metabólico.
Penso que a hora de inverno é
mais adequada aos países onde o horário de trabalho tem início às 8h00 da manhã
(ou mais cedo como na Noruega) do que aos nossos horários em que muita gente começa
a trabalhar apenas às 9h ou 9h30.
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