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sábado, 27 de outubro de 2012

MUDANÇA DA HORA

Esta noite, vamos atrasar os ponteiros do relógio para a uma hora quando forem duas horas da madrugada de domingo – a chamada hora de Inverno.
“Atrasando uma hora o relógio regressamos ao ponto mais próximo da hora solar, da qual nos encontramos atualmente desfasados 1h37, devido ao horário de Verão", explica Rui Agostinho, diretor do Observatório Astronómico de Lisboa, instituição responsável pela hora legal do país. Portugal, ao alinhar-se pelo meridiano de Greenwich tal como acontece com a Grã-Bretanha e Irlanda, está sempre pelo menos 37 minutos desfasado em relação à hora solar e é esta pequena diferença que passaremos a ter a partir de amanhã.
Creio que já manifestei aqui que não sou avesso a mudanças, antes pelo contrário, elas agradam-me e sinto mesmo necessidade delas. Na verdade, detesto rotinas e cansa-me viver ou frequentar sempre o mesmo ambiente. Herdei de minha mãe este meu gosto/necessidade. Enquanto vivi sob o teto paternal, conheci 5 casas diferentes (3 apartamentos e duas moradias). À minha responsabilidade, já vou no 3º apartamento. Isto sem contar com a moradia em Esposende como 2ª habitação.
Mas não é só o mudar de casa que me agrada, também gosto, de tempos a tempos, alterar toda a decoração da casa. Apesar deste meu gosto pela mudança, não me agrada esta mudança da hora. Detesto o entardecer por alguma razão ancestral sinto-me desconfortável fora de casa ao entardecer principalmente quando me encontro numa cidade estranha.
Esta tradição da mudança de hora deve-se a Benjamim Franklin. Em 1784, num artigo publicado num jornal francês, Franklin sugeria que se a França adiantasse uma hora no Verão, Paris poderia poupar anualmente 32 mil toneladas de cera de vela.
Será que valerá a pena continuar a cumprir esta tradição atualmente?
Será que as vantagens desta mudança de hora justificam o transtorno que nos provoca ao nível do ritmo biológico?

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