O meu nome não é Alice.
Não é nem nunca foi, assim o presumo… Apesar de estar convicto que a sorte de
cada um nada tem a ver com o nome, não posso deixar de referir o filme com que
a RTP nos brindou num destes fins de semana.
Alice é uma mulher
plenamente realizada apesar dos seus de 50 anos. Tudo lhe corria bem até ao dia
em que lhe foi diagnosticada uma forma de Alzheimer precoce com fortes
possibilidades da doença ser hereditária…
É aqui que começa a
identificação da heroína do filme com a pessoa que hoje carrego. Viver um dia
de cada vez, conforme lhe foi aconselhado, em nada contribui para alterar o
modo como se percepciona o mundo em que vivemos. Por muito que se finja e se tente
superar as dificuldades que se apresentam na vida, nunca é nem será o mesmo.
Ao (re)ver este filme,
não me resta a menor dúvida de que há uma altura certa para ler um livro, ver
um filme ou viver uma determinada
situação. Nem sempre estamos preparados para viver uma situação que a vida nos queira
“impingir” e muito menos para assistir à projecção de um filme ou à leitura de
um livro. Nada impede que se realize uma ou mais das actividades descritas mas a
nossa reação nunca será a mesma.
Conforme as vivências
que nos acompanham, assim será a reacção.
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