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domingo, 5 de fevereiro de 2017

PIM, PAM, PUM, ...

Não sei se a letra é exacta, mas era assim que a “cantávamos” a plenos pulmões nos jogos de “bate-fica” ou quando pretendíamos formar uma equipa (para um jogo de futebol). Nunca tive grande jeito para o “jogo da bola” e era sempre excluído.
E eu muito agastado com o facto. Era uma grande coisa ser excluído…
Pim, Pam, Pum,
cada bola mata um…
Nunca percebi bem por que “cada bola” mata um… ou dois… ou três… nunca percebi nem virei a perceber. Acho que esse problema nunca se pôs aos outros miúdos lá da rua. Não sei se alguma vez eles se preocupavam com estes problemas “metafísicos”. Eles tinham um certo jeito para o futebol…
p´ra galinha e para o peru…
Também nunca entendi muito bem o que a galinha e o peru andavam a fazer no meio desta “marmelada” toda.
Também isso deixou de me preocupar. Eles tinham jeito para o futebol… eu não.
quem se livra és mesmo tu.
E eu ficava livre… milagrosamente livre para outras brincadeiras. Eles tinham jeito para o futebol.
Não guardo grandes amizades desse tempo em que “cantava” a plenos pulmões: Pim, Pam, Pum, cada bola mata um, p´ra galinha e para o peru, quem se livra és mesmo tu.
Para falar verdade, não guardo mesmo nenhuma amizade desse tempo…!
Eles tinham jeito para o futebol… eu não.

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