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quinta-feira, 16 de abril de 2015

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA... E JÁ VÃO ONZE

Desde o início deste ano, já é de onze o número de mulheres mortas pelo companheiro (JN 16-04-15). O último caso, ocorrido numa pastelaria de Alijó, é apenas mais um a comprovar uma triste realidade sobre a sociedade em que vivemos. Segundo o assassino confesso, o motivo que o levou a assassinar a namorada e uma prima desta, foi o não aceitar o fim de um namoro (de seis meses!). "Não é minha não é de mais ninguém" declarou esta besta… Não se encare este termo como um insulto mas apenas como constatação da condição humana do indivíduo…
Não há dúvida de que vivemos numa sociedade predominantemente machista onde o homem encara a mulher como propriedade sua e a reduz à condição de mero objecto.
Daí que, para certos indivíduos, o ser abandonado pela companheira é motivo de vergonha e fere a sua condição de macho dominante. Não é preciso chegar ao extremo da agressão física para se considerar que existe violência doméstica. Ao contrário do que muita gente pensa, a violência psicológica também é violência doméstica. E esta é mais frequente do que se julga por ser mais silenciada sendo o início de um longo “ciclo de violência doméstica”.
Sendo a violência doméstica uma violação dos Direitos Humanos é considerada um crime público. Cabe à vítima ou a cada um de nós que dela tenha conhecimento, apresentar queixa na Polícia de Segurança Pública, Guarda Nacional Republicana, Ministério Público, Instituto Nacional de Medicina Legal, Polícia Judiciária. Desta forma estaríamos a contribuir para travar a acção destas perfeitas bestas humanas também elas vítimas de uma educação machista ou de distúrbios da personalidade…

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