Etiquetas

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

NEM TANTO AO MAR, NEM TANTO À TERRA


Às vezes gosto de ficar só no meu cadeirão a pensar, a ler um livro ou então ficar numa esplanada junto ao mar a pretexto de um café,… Apesar dessa solidão voluntária não me levar a lado nenhum, sinto que são saudáveis os longos diálogos que travo comigo. Nesses diálogos, ora me insulto, ora me elogio por ter tomado esta ou aquela decisão… Evito chamar-lhe monólogos já que “escuto” as respostas. São diálogos interiores que contribuem para espantar preconceitos, alterar juízos de valor sobre factos, atitudes ou pessoas.
Na minha opinião, toda a gente devia ficar só de vez em quando. É extremamente útil refletir sobre as coisas que nos rodeiam de modo a reduzir algumas ideias à sua real dimensão e leva-las a ocupar o lugar que lhes cabe na vida de cada um.
Às vezes gosto de ficar só vendo os casais que passeiam de mãos dadas, mães a passear com os filhos, amigos que conversam e riem à mesa do café, e concluo então que embora goste de ficar só, não gosto nada de estar sozinho…!

Sem comentários:

Enviar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...