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quarta-feira, 25 de outubro de 2017

A DOCE REVOLTA

Há dias em que a revolta se faz sentir, está mais presente nas coisas do dia-a-dia. São apenas dias, momentos… ocasiões, mas existem. A minha vida (ou como lhe queiram chamar) resume-se a comer, ir ao ginásio no intuito de baixar o colesterol, fazer análises e ler. De tanto criticar este e outros livros fica a pensar-se que não faço outra coisa senão ler. Com efeito, dedico à leitura as últimas horas do (meu) dia ou da tarde, quando me deixam. Aliás as restantes horas reparto-as como já disse. Podem perguntar-me onde isso me leva, que responderei: a parte nenhuma, pelo menos de momento. E não me venham com resultados práticos nem com outras teorias sobre a minha maneira de ser e de estar. Se existem progressos, a mim se deve, ao não baixar os braços perante a adversidade, à revolta que me assalta a toda a hora.
Há dias assim em que a revolta prevalece… felizmente são apenas dias, momentos, ocasiões.
Há dias assim.

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