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sexta-feira, 22 de setembro de 2017

TERRA ADOPTIVA

Poucos se podem gabar de ter uma terra adoptiva contudo eu posso. Tudo começou em 2001 quando fui operado em Coimbra. Nessa altura declarei, se escapasse com vida, que fecharia negócio com a imobiliária. Estava comprador de um apartamento dúplex no centro de Esposende.
Como escapei com vida e por que sou um homem de palavra, assim fiz,. Para isso, muito contribuiu a Senhora da Saúde que me levou até esta terra. Quer se acredite ou não, há muito de milagroso quer na intervenção como na lenta recuperação que se seguiu.
Contudo, esta terra que parecia um paraíso de tão plana e sossegada, adoece todos os anos. Carros e camionetas apinhados de gente, despejam na praia toda essa gente sequiosa de mar. Acaba-se o silêncio e o bulício cresce junto ao mar prolongando-se através das ruas da pacatas duma cidade já acordada do longo sono de inverno. Os comerciantes agradecem e aos outros só resta aguardar que tudo volte ao mesmo…
Passada então que é a época de verão, a paz regressa e volta às ruas, avenidas, cafés e pastelarias da cidade. Os comerciantes, atrás do balcão, voltam a esperar num novo verão.
É o tempo de colher as pêras e maçãs das poucas árvores plantadas no terreno que circunda a casa. As ameixas, nem as chego a ver levadas no bico dos pássaros.
E os dias vão passando calmamente junto ao mar, na mesma casa onde guardo gratas recordações juntamente com a roupa da estação anterior.
Ruas com poucos carros...
Fortaleza junto ao mar...
fortaleza ao longe... por que não pousada?
e o rio.. e o mar... sempre presente
Não esquecer a piscina de ondas

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