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domingo, 25 de junho de 2017

ESCRITO NA ÁGUA - O LIVRO

Inexplicavelmente, Paula Hawkins decidiu iniciar o respectivo livro numa segunda-feira, dia 10 de Agosto. Aparte o ano, tudo o mais são puras coincidências…. Afinal o que é um ano? Um ano pouco interessa.
Neste livro, após quinze anos como jornalista financeira, a autora acaba por se revelar uma “fazedora” de bestsellers da literatura. Não discuto se fez mal ou bem em abandonar a sua carreira como jornalista. O que sei, é que, com o presente livro, ela afirma-se de forma triunfal. Aliás, já o tinha comprovado com A rapariga no Comboio. Adorei a leitura desse livro que continua a ser o meu preferido. Desde já o recomendo.
Relativamente a Escrito Na Água não podemos esquecer essas figuras pardas que são os tradutores. São eles afinal que reescrevem a trama que o autor elaborou. Muito do sucesso duma obra a eles se deve.
O presente livro apresenta-se dividido em quatro partes. Depois de uma primeira parte em que a autora nos apresenta, através do traço psicológico, os personagens envolvidos na estória, segue-se uma outra totalmente dedicada ao inquérito. Numa terceira parte, continua a dar-nos o traço psicológico dos intervenientes e algumas dicas sobre as afogadas.
Não é o tipo de leitura que me agrade. O avanço e o recuo no tempo, leva-me a fazer alguma confusão. Tive que recorrer a um esquema para relacionar os diferentes personagens.
Terminada esta parte, a autora dedica as várias linhas de escrita (demasiado lenta) ao desenrolar integral da história que, por motivos óbvios, não vou contar.
Página a página, o leitor tem tempo para se identificar com este ou aquele personagem e mergulha (salvo seja) nas águas calmas do Poço das Afogadas.
Aqui paro para reflectir, cuidado com as águas calmas. Não sabemos o que escondem no fundo.

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