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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

CRISPAÇÃO: DOENÇA ALTAMENTE CONTAGIOSA

Vive-se em Portugal um momento de grande crispação partidária nunca antes visto. Até às últimas eleições legislativas, as diferentes ideologias políticas conviviam no seu dia a dia sem quaisquer radicalismos e poderíamos mesmo dizer, pacificamente. De então para cá parece que veio ao de cima toda a raiva há muito contida, revelando-se o pior que há em cada ser humano. Muita gente assumiu uma posição de grande radicalismo partidário que raia mesmo o fundamentalismo. Cada qual se acha o senhor da verdade e da razão não dando a mínima hipótese ao contraditório. É confrangedor observar-se a raiva que transparece nas publicações nas redes sociais e mais ainda nos comentários que suscitam. Não raras vezes, quem comenta recorre ao insulto e ao palavrão como forma de manifestar a sua discordância. Tristes “argumentos” próprios de quem não os tem e age motivado por emoções primárias ignorando de todo a razão.
A desnecessária e até evitável crispação dos dirigentes políticos tem-se propagado qual epidemia entre o comum dos cidadãos deste país. De uma maneira geral, os políticos são o reflexo da sociedade que os gerou.…
Note-se que nem a AR é um altar, nem os políticos são santos. Afinal eles são feitos do mesmo barro do comum dos mortais.
"Respeitar as opções do outro, sob qualquer aspecto, é uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter. As pessoas são diferentes, agem e pensam de forma diferente. Portanto, nunca julgue, tente apenas compreender." (desconheço o autor)

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