Nem
sempre penso… ou antes, sempre penso mas nem sempre tenho a coragem de escrever
o que penso… Por isso mesmo, há dias em que mantenho este blog em silêncio. Não
por falta de interesse, tema ou consideração pelos meus leitores. Apenas falta
de coragem… Plagiando Fernando Pessoa “Tenho pensamentos que, se pudesse
revelá-los e faze-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova
beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens.” É claro que não tenho a
veleidade de acrescentar nova luminosidade às estrelas se bem que, por vezes,
aponto caminhos que poderão ajudar a ver a “luz” nas estrelas… mas posso ficar
convencido de que através de algumas publicações promovo uma outra forma de ver
a vida permitindo vislumbrar a imensa beleza do mundo e, porque não, maior amor
no coração dos homens…
Mas há
dias assim em que não há inspiração para tanto e, nesses dias, deito mão a
pensamentos que não são meus mas que estão em plena sintonia com aquilo que
penso. É o caso deste que transcrevo a seguir:
“Quando
você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não
produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com
bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e
por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles,
mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que
a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício;
então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”
(descrição feita pela
filósofa russa Ayn Rand)
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