
Vem
isto a propósito da forma como minha filha se refere ao Miguelito. Geralmente,
chama-lhe “o meu tesourinho”. Estou em crer que para ela, o
Miguel é o seu maior tesouro.
Eu encontro-me naquele pequeno grupo que considera o seu maior tesouro aqueles seres especiais que entram, sem sabermos muito bem como, na nossa vida. Mas independentemente desses seres, cada dia que passa, é em si mesmo um verdadeiro tesouro.
Eu encontro-me naquele pequeno grupo que considera o seu maior tesouro aqueles seres especiais que entram, sem sabermos muito bem como, na nossa vida. Mas independentemente desses seres, cada dia que passa, é em si mesmo um verdadeiro tesouro.
Não
consigo resistir à tentação de transcrever aqui uma lenda que melhor que eu,
enaltece a bênção de cada dia que vivemos e de tudo que nos cerca e possuímos e
que, por vezes, não valorizámos.
Diz
a lenda que, certa vez, um homem caminhava pela praia numa noite de lua cheia.
Pensava desta forma:
"Se
tivesse uma casa grande, seria feliz".
"Se
tivesse um excelente trabalho, seria feliz”.
“Se
tivesse uma companheira perfeita, seria feliz".
Nesse
momento, tropeçou numa sacola cheia de pedras e começou a jogá-las, uma a uma,
no mar, enquanto dizia: "seria feliz se tivesse..." até que a sacola
ficou com uma só pedrinha, que decidiu guardar.
Ao
chegar em casa, percebeu que aquela pedrinha tratava-se de um diamante.
Quantos
de nós passamos a vida a atirar fora os nossos tesouros desejando o que não
temos, sem dar qualquer valor ao que está ao alcance das nossas mãos?
Cada
um de nossos dias é um diamante precioso e insubstituível. Depende de nós
aproveitá-lo ou lançá-lo ao mar do esquecimento para nunca mais recuperá-lo.
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