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sábado, 18 de agosto de 2012

VOLTAR A SER CRIANÇA


E os dias vão passando, rotineiros e calmos sem sobressaltos. Ficámos por casa para fazer e usufruir da companhia de meu filho regressado de França. De quando em vez esta rotina é quebrada pela presença do meu neto como ainda ontem aconteceu. Fomos buscá-lo ao infantário à tarde e a seu pedido (e insistência) lá fomos ao mar shopping… muita correria, um gelado e uma caixa com muitos carros e helicópteros da polícia que ele adorou. E sempre aquela mãozinha à procura da minha, aqueles olhos de um azul metálico perscrutando a minha opinião e aprovação… Para ele devo ser o máximo! O que verá aquela criança em mim? Talvez um companheiro de brincadeira. Com ele eu tenho a oportunidade de brincar o que não brinquei daquela idade. O gozo que me dá fazer os mesmos “disparates” que sempre tive vontade e nunca tive coragem de fazer… Enfim, consigo descer ao mesmo nível dele, daí uma comunicação plena entre nós.
O medo que me dá quando um dia ele constatar que não sou aquele arquétipo de perfeição que ele imaginou! Pior ainda se eu partir antes de lhe dar tempo a descobrir a minha pequenez… O desgosto que lhe irá causar a minha partida!
Há dias assim em que voltámos a ser crianças… ou não!

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