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sábado, 11 de agosto de 2012

PEQUENAS COISAS SEM MPORTÂNCIA


Detesto perder seja o que for. Mesmo a mais pequena coisa sem importância como, por exemplo, a tampa de uma esferográfica… Estou consciente do ridículo deste exemplo mas dá para avaliar a gravidade deste meu trauma. Desde que me lembro sempre me incomodou perder qualquer coisa mas penso que se agudizou com as muitas e sofridas perdas de entes queridos ao longo da minha vida. Mas isso é outra história que deixo para o psicólogo que ainda não consultei mas que um dia poderei vir a consultar…
Hoje quero falar de pequenas coisas, coisas sem importância para o comum dos mortais mas de importância “vital” para mim. Foi o caso de ao acordar não ver o meu fio de ouro e a cruz também em ouro. É obvio que o valor monetário do ouro subiu em flecha com a crise mas para mim o valor sentimental não tem preço. Aquela cruz (a minha cruz…) tem um valor sentimental incalculável apesar do seu diminuto peso em ouro. É uma espécie de elo de ligação entre mim e quem a ofereceu. Perdê-la era como se esse elo se quebrasse. Foi uma procura desesperada entre os lençóis da cama, debaixo dos sommiers, gavetas da mesinha de cabeceira, banheira e chão da casa de banho… Não sabia mais onde procurar mas tinha que estar naquele quarto. Nunca a levo para a praia nem durmo com ela onde poderia tê-la perdido? Foi então que tive uma epifania. Teria caído atrás da mesinha de cabeceira? Arrastei a dita e… lá estava a cruz e o fio! Respirei de alívio. Mas como foi ela lá parar? Muito provavelmente foi a "Fórmula de Deus" que a empurrou quando pousei o livro para dormir.

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