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quinta-feira, 30 de abril de 2020

UMA TRADIÇÃO QUE SE PERDE


Com o mês de maio à porta, fica a dúvida, colocar ou não um ramo de “maias” à porta. A origem desta tradição de colocar maias nos locais a proteger, perde-se no tempo embora se acredite que tenha origem numa antiga festividade Celta. Esta tradição ainda hoje é praticada em Edimburgo, assinala o início do verão e significa a união entre a energia masculina e a feminina bem como a fertilidade… da terra. É lamentável que, no mundo ocidental a religião tenha escondido o real significado desta tradição.
Segundo a tradição em Portugal, era conveniente colocar à porta e na grelha dos automóveis a flor amarela da giesta. Em certas regiões também se cumpria a tradição de colocar à porta bonecas de palha enfeitadas com a flor da giesta. Com este procedimento pretendia-se evitar a entrada do “carrapato” na habitação.
Antes do vírus que nos confinou em casa, noto que a tradição vai morrendo lentamente, já poucas casas ostentam o característico ramo de maias e ainda mais raramente nos automóveis. A minha observação leva-me a pensar que  a tradição garantidamente já não é o que era.

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