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sábado, 4 de abril de 2020

OUVIR CANTAR O FADO


Já não me lembro quando comecei a gostar de fado. Durante a infância e principalmente na adolescência considerava esse género de música “piroso”. Estava mais virado para os intérpretes famosos dessa época, Beatles, Sivie Vartan, Johnny Hallyday, Françoise Hardy… era a saudosa década de sessenta… No campo musical divergia claramente do gosto dos familiares. Nesse tempo, por influência  familiar além do fado, ouvia muita musica brasileira cujos discos proliferavam lá por casa. Admito a influência mas a partir daí comecei a apreciar o timbre inconfundível da voz de Amália. Não era só aquela voz tão característica que me fascinava mas também a interpretação que dava às letras que cantava. Nessa tempo, as letras dos fados pouco ou nada me diziam. Falavam de amores e desamores experiências de vida que me faltava viver…
Entre os muitos CDs apeteceu-me ouvir Amália. Enquanto ouvia, apercebi-me da enorme poetisa que foi Amália ao escolher os poetas famosos do nosso país bem como as próprias letras. Finalmente, rendeu-se a justa homenagem à tremenda fadista e interprete que foi Amália. Já era tempo de lhe render homenagem como poetisa e também como cantora já que ao longo da sua extensa carreira interpretou magistralmente outros géneros de música.

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