Sem pretender,
por desnecessário, encetar aqui uma dissertação teológica, permito-me afirmar que
mesmo sem ninguém por perto, nunca estamos sós. E não me refiro a uma “presença”
espiritual mas, pelo contrário, a uma presença bem visível, (a)palpável…
Na
verdade, nunca estamos sós. Essa é uma verdade insofismável partindo da
premissa que podemos sempre contar connosco. Pode não haver ninguém por perto,
amigo ou conhecido, mas nós estaremos sempre lá, em qualquer momento, onde quer
que estejamos, em qualquer situação…
É bom
não esquecer que podemos e devemos ser o nosso melhor amigo se tivermos sempre
uma palavra de consolo e optimismo perante as situações adversas, se
conseguirmos desculpar os nossos erros e tecermos os mais rasgados elogios
perante as nossas melhores escolhas, então seremos garantidamente o nosso
melhor amigo.
Caso
contrário, também podemos ser o nosso pior inimigo enveredando pelo caminho da
autocrítica exacerbada, do apontar os nossos piores defeitos, da intolerância
perante os nossos erros… Só quem não gosta de si próprio sente solidão o que
indicia uma atitude de baixa auto-estima. É essencial saber estar só sem sentir
solidão.
Por
isso, quer se tenha ou não por perto aqueles que nos são mais queridos nunca
estaremos sós. Há sempre por perto a melhor companhia…a nossa.
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