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sexta-feira, 9 de maio de 2014

PORQUÊ EU? PORQUÊ A MIM?

São questões por demais ouvidas a quem é diagnosticada uma doença grave ou a quem a vida corre mal. Já por diversas vezes comunguei desta revolta… Hoje tive uma epifania (creio eu). Depois de pensar um pouco sobre o assunto, acabei por me reconciliar com Deus. Não é lícito atribuir-lhe a responsabilidade de todo o “mal” ou mesmo do bem de que somos alvo ao longo da vida. Na verdade, basta pensar um pouco e ter um mínimo de cultura para chegar à conclusão de que quase todos os episódios da nossa existência, bons ou maus, são da nossa inteira responsabilidade. Deus não comanda, embora acredite que o possa fazer, a herança genética da família que escolhemos para nascer para cumprir o nosso ciclo cármico. Enquanto almas, tivemos a chance de escolher onde nascer e implicitamente aceitámos nesse momento as condições genéticas desse nascimento. Todas as doenças ou propensão para elas advém daí.
Na nossa ignorância dos factos, é comum quando confrontados com uma doença grave ou acontecimento funesto ter o seguinte desabafo: Porquê eu? Porquê a mim?...
As doenças acometem-nos porque a nossa “máquina” não é perfeita ou porque a tratámos mal cometendo erros alimentares ou dando-lhe mau uso…
Deus não comanda esses factores. Mas há milagres. Eu acredito em milagres…

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