São questões
por demais ouvidas a quem é diagnosticada uma doença grave ou a quem a vida
corre mal. Já por diversas vezes comunguei desta revolta… Hoje tive uma
epifania (creio eu). Depois de pensar um pouco sobre o assunto, acabei por me reconciliar
com Deus. Não é lícito atribuir-lhe a responsabilidade de todo o “mal” ou mesmo
do bem de que somos alvo ao longo da vida. Na verdade, basta pensar um pouco e ter
um mínimo de cultura para chegar à conclusão de que quase todos os episódios da
nossa existência, bons ou maus, são da nossa inteira responsabilidade. Deus não
comanda, embora acredite que o possa fazer, a herança genética da família que
escolhemos para nascer para cumprir o nosso ciclo cármico. Enquanto almas,
tivemos a chance de escolher onde nascer e implicitamente aceitámos nesse
momento as condições genéticas desse nascimento. Todas as doenças ou propensão para
elas advém daí.
Na nossa
ignorância dos factos, é comum quando confrontados com uma doença grave ou
acontecimento funesto ter o seguinte desabafo: Porquê eu? Porquê a mim?...
As doenças
acometem-nos porque a nossa “máquina” não é perfeita ou porque a tratámos mal cometendo
erros alimentares ou dando-lhe mau uso…
Deus
não comanda esses factores. Mas há milagres. Eu acredito em milagres…
Sem comentários:
Enviar um comentário