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sexta-feira, 8 de março de 2013

A VIDA DE PI

Ultrapassadas as cerca de 105 páginas do livro em que se debatem dogmas das diferentes religiões, começa a desenrolar-se a história da vida de Pi e a descrição dos 227 dias no mar após o naufrágio na companhia de uma zebra, uma hiena e um tigre…
Muito a propósito do que tenho escrito sobre Deus e a religião, nesta história Pi experimenta uma pluralidade religiosa (hindu, cristã, islamita,..). Seguramente defende-se aqui a universalidade de Deus, isto é, diferentes nomes para um só Deus. Porquê então tanto fanatismo e fundamentalismo quando todos adoram o mesmo Deus…?!
A narrativa dos 277 dias no mar a bordo de um bote salva-vidas está imbuída de uma inocência que o primeiro capítulo ajuda a compreender justificando-se então as 105 páginas em que Pi busca Deus em várias religiões aderindo a todas elas.
Porém, no final do livro aguarda-nos uma surpreendente segunda história narrada por Pi. E então, qual a versão verdadeira? Não importa realmente, embora me incline mais para a segunda versão, mais realista…
Pela primeira vez, sou de opinião que é preferível ver o filme muito mais poético a todos os níveis à leitura do livro numa narrativa demasiado pormenorizada e consequentemente fastidiosa. Confesso que, de certo modo, o livro me decepcionou. É a minha opinião!

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