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terça-feira, 12 de março de 2013

EU ATÉ GOSTAVA DO RAPAZ...

E ainda gosto, mas não como protagonista daqueles comerciais da MEO… Como cronista, confesso-me um admirador de Ricardo Araújo Pereira. Através da leitura das suas crónicas na revista visão, revela-se um homem inteligente com um sentido de humor refinado e de uma sensibilidade fora do comum embora, esporadicamente, demonstre também alguma imaturidade ao abordar determinados temas dos quais não é contemporâneo... Mas como “palhaço” nos ditos comerciais, valha-me Deus…! Poupem-me àquela imagem degradante de mentecapto! Estou a pensar naquele em que simula uma aula em que quatro alminhas repetem aquele discurso que começa com “Po po po po…” e acaba com um “grasnar” completamente a despropósito do que foi (ou não foi) dito. Será que é esse o objectivo do comercial – o nonsense?! Este deve ser o anúncio mais irritante de todos os tempos. Se era essa a ideia, estes senhores estão de parabéns.
Reconheço porém, que se me pagassem o que presumo que lhe pagam, sei lá bem o que faria… Acho que até mostrava o traseiro, principalmente se tivesse a certeza de que algum membro do Governo estivava a assistir.

2 comentários:

  1. Na minha modesta opinião um cómico começa a deixar de o ser quando passa a ser mais conhecido pelos anúncios que faz do que pelo riso que provoca, é certo que todos necessitam de ganhar dinheiro mas quando a parte comercial toma conta do artista a coisa fica desvirtuada, esta é uma visão mais romântica ou pouco realista face as dificuldades dos tempos que vivemos mas um artista deve ser essencialmente reconhecido pela sua arte e não por publicitar bens ou serviços.

    Cumprimentos

    António Barbosa

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  2. Não podíamos estar mais de acordo.
    Forte Abraço

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