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sábado, 24 de julho de 2021

UM SÃO JOÃO DIFERENTE

Nada de alho-porro, martelinhos de plástico, nada de rusgas pelas ruas dos bairros populares… Apenas havia um manjerico à janela de onde em onde e também houve largadas de balões a assinalar a data segundo a tradição familiar. E foram assim os festejos de São João em tempos de covid.

Ainda me lembro do tempo em que saía com um grupo de amigos munidos de alho porro e ramos de cidreira pelas ruas da baixa. Hoje, mais velho e mais calmo, prefiro ficar em casa. Só se compreende festejar em plena rua o São João com um grupo de amigos e familiares, de outra forma os festejos perdem a graça.
Em homenagem ao santo jantar fez-se em família com a imprescindível sardinha assada com pimentos, fêveras e broa, tudo regado com uma boa sangria.
Em tempo de pandemia, ao ver os balões que povoam os céus, atrevo-me a repetir o que disse o poeta Manuel Alegre acerca do rio que corre lá em baixo na minha rua: Pergunto aos rios que levam tanto sonho à flor das águas E os rios não me sossegam levam sonhos deixam mágoas…”

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