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sexta-feira, 23 de julho de 2021

SER CRIANÇA, ATÉ QUANDO?

Para quem me estiver a observar quando estou em companhia do meu neto, vai seguramente tomar-me por um perfeito atrasado mental. Nós fazemos corridas na galeria de acesso ao prédio, saltámos os “buracos” do passeio na rua, inventámos nomes (feios) para pessoas que se atravessam nas nossas brincadeiras, conversámos com o automóvel como se ele tivesse vida própria, jogamos on-line e tudo que é jogo,…

Enfim, este comportamento é a prova de que a criança que habita em nós ainda está viva. Se é verdade que toda a gente tem dentro de si essa criança, não é menos verdade que todos aprendemos a reprimi-la ao atingir o estado adulto. É suposto que um adulto tenha um comportamento estereotipado que nos a ser “sério”.
Perante uma atitude descontraída e brincalhona, lá vem a habitual repreensão “deixa de ser criança” que sempre me surpreende vinda de um adulto quando as minhas brincadeiras excedem os limites sonoros aceitáveis…
Mais tarde, quando a vida nos começou a sorrir, já não era mais criança… Jamais devemos esquecer a criança que há em nós.

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