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segunda-feira, 5 de abril de 2021

JOÃO RATÃO

O termo “estória” era usado no século XIII para designar a narrativa de qualquer acontecimento enquanto o termo “história” se destinava a factos históricos. Atualmente os dois termos são usados indistintamente e em qualquer contexto.

Com ou sem “h”, as histórias têm o extraordinário dom de nos transportar para lá do tempo e do espaço a regiões que só existem no nosso imaginário. Através delas conhecem-se mundos encantados e amigos improváveis que só existem nessas histórias.
Um dia, a mãe resolveu adquirir uma máquina de costura e, para praticar, bordou algumas histórias nos lençóis que mais tarde colocou nas nossas camas. Confesso que naquele tempo, a mãe era pouco dada a fantasias nem prestava muita atenção a contos tradicionais e gostava ainda menos de contar histórias para adormecer. Muito dado a leituras, a história do “João Ratão bordada no lençol ganhava vida todas as noites e os personagens povoavam a minha imaginação.
Talvez venha daí o gosto pelas histórias embora nem sempre acredite nelas ou lhes dê o merecido crédito. O “capuchinho vermelho”, por exemplo, deixou-me sempre muitas dúvidas quanto às suas reais intenções… Atualmente aprecio mais histórias de gente real, histórias incríveis que parecem saídas diretamente da ficção mas que podiam ser reais…
Agradeço os livros infantis que me permitiram viajar pelo tempo, conhecer outros mundos e viver novas experiências,… Ao recordar essas experiências, defendo que se ofereçam livros, ilustrados ou não, pela importância que têm no desenvolvimento do imaginário de qualquer criança.

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