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quarta-feira, 7 de abril de 2021

AQUELE BARULHINHO...

Talvez seja desta pandemia ou das alterações climáticas as melgas este ano ainda não me vieram atormentar. Confesso que tenho uma verdadeira paranoia no que se refere aquele bichinho. Basta ouvir o zumbido característico da “bicha” logo que se desliga a luz para não conseguir adormecer.

Embora saiba que o único bichano que pica é a fêmea que a natureza dotou, além das duas asas, uma tromba que picar e suga o nosso sangue qual vampiro. Ao picar, a bicha inocula a própria saliva que desencadeia em certos indivíduos uma reação alérgica. A malvada introduz-se em nossa casa ao entardecer atraída pelo calor corporal, anidrido carbónico exalado durante a respiração além de outras substâncias constituintes do suor.
À noite, quando ouço aquele som que assinala a presença da melga a querer atacar, começo por esbracejar para afastar a “vampira”, acendo a luz, perscruto todo o quarto no intuito de acabar com a maldita. É claro que nunca a encontro, a única solução é dormir no sofá da sala…

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