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sexta-feira, 27 de novembro de 2020

AFINAL, NUNCA SE É VELHO

À medida que se vai envelhecendo é normal que se verifique uma certa decadência a nível cerebral. Qualquer tarefa, seja ela qual for, necessita da contribuição do hemisfério direito durante a fase de aprendizagem mas depois, ultrapassada esta fase, quando a tarefa se torna rotineira, passa a socorrer-se ao hemisfério esquerdo, responsável pelas tarefas que já foram aprendidas e consolidadas.

Ora, estudos mais ou menos recentes, vieram contrariar o que então se pensava. Esses estudos demonstraram que o cérebro não degenera com a idade, pelo contrário, desenvolve-se de acordo com a atividade realizada. Com efeito, ao longo da vida acumulam-se capacidades que mais tarde vão permitir que se enfrentem situações desconhecidas com alguma confiança recorrendo apenas à experiência acumulada durante a vida.

À medida que se envelhece, a actividade mental é regida por “rotinas” que acabam por ter um lado positivo na medida em que permitem pronta resolução de  problemas mais complicados que vão surgindo durante a vida. Apesar disso, não é de descurar a estimulação cognitiva que, conjuntamente com o estilo de vida, contribui para evitar que o cérebro degenere com a idade.

Afinal, nunca se é velho, o que acontece, é que temos muitas juventudes acumuladas

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