Cada um chateia-se como
pode, isto é, cada um tem o chato que merece. Os chatos, literalmente, estão
por todo o lado. Encontram-se nos cafés, cinemas, desportos, transportes
públicos ou privados e, porque não, na própria casa… Há chatos de todas as
espécies e para todos os gostos que se escondem nos mais diversos campos como a
saúde, a educação, o futebol (que o diga Rui Pinto), no tempo de espera e que
se dedica aos noticiários da TV, nas infraestruturas que são da inteira
responsabilidade do Governo mas que assumimos como nossas enfim, tudo é uma
chatice.
Quantas vezes já surgiram
momentos tão aborrecidos mas, tão aborrecidos que dá vontade de fugir? O
problema é saber para onde…
Mas, de chatice em
chatice, a vida vai correndo como um rio, talvez não a vida que se pretendia
mas a vida possível, que nos é permitido viver.
Cabe a cada um a
capacidade de transformar essa chatice em algo agradável o que exige muita criatividade
para o conseguir e tornar viável a tremenda tarefa que é viver. Muitas pessoas
permanecem de braços cruzados perante esta realidade. Diante dela, há que dar a
volta a tanta chatice, transforma-la em tarefas que se executam com muita ou,
pelo menos, com alguma alegria e sobretudo… viver.
Sem comentários:
Enviar um comentário