Para qualquer acontecimento decisivamente funesto,
a receita era sempre a mesma – Arnica. Tudo e todos se curavam com a milagrosa
arnica. Cá por casa, apesar daquele sorriso de descrença, sempre que a
ocorrência o justificava, recorria-se à milagrosa arnica.
Em pomada, gel ou mesmo em chá, a arnica usava-se
para curar qualquer contusão, dor muscular ou articular bem como qualquer
inflamação onde quer que ela se localizasse. Modernamente a arnica pode ainda encontra-se
em farmácias na forma de gel, com outro nome é claro mas sempre arnica.
É incontestável o seu poder anti-inflamatório e
analgésico devidamente comprovados. Apesar de vários estudos, os resultados
revelaram-se inconclusivos para comprovar os benefícios da arnica. Outros
estudos, já publicados em revistas da especialidade (PubMed), concluíram que a
arnica é eficaz no tratamento de hematomas, inchaço e dor articular.
Estes e outros estudos em vez de contribuírem
para esclarecer ainda nos deixam mais confusos. A presença de helenalina na constituição
da planta pode explicar o seu poder analgésico, cicatrizante e
anti-inflamatório. Na dúvida, use-se arnica em qualquer situação…
Como toda a “bela” existe um senão. A arnica
pode ingerir-se mas com muito cuidado. Certas concentrações podem ser fatais…
Sem comentários:
Enviar um comentário