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segunda-feira, 21 de junho de 2021

DEU-LHES O AMOK

É por demais conhecida a minha mania ou faceta de devorador de livros, por isso, de vez em quando, lembro-me de revisitar um daqueles “amigos” que descansam sobre uma qualquer prateleira. Desta vez, o livro escolhido para acordar, foi o “Amok” de Stefan Zweig.

Não foi de todo inocente esta escolha. Baseou-se na palavra que lhe serve de título. O título reportou-me a cenas longínquas da adolescência. Nesse tempo a palavra amok reservava-se essencialmente a qualquer pessoa que iniciava mal o dia dizendo, hoje está com o amok o que era o mesmo que dizer, hoje está com o tau.
Na gíria popular, estar com o tau significava estar de mau humor o que pode acontecer a qualquer um. Mas estar com o amok é muito mais do que isso, “As pessoas da aldeia sabem que nenhum poder no mundo poderá fazer parar esse homem assaltado por uma crise de loucura sanguinária… e quando o veem gritam o mais longe que podem: “Amok! Amok!”.
Tal como hoje suponho este comportamento sanguinário nada tem a ver com religião ou ideologia, se não é genético é afinal o efeito de qualquer produto alucinogénio ou então, um amok…

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