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terça-feira, 9 de março de 2021

HÁBITOS QUE SE VÃO PERDENDO

Nós, portugueses, temos a mania de chamar amigo a toda a gente e em qualquer situação. A palavra “amigo” serve como cumprimento quando diz, ó amigo, venham de lá esses ossos. Também se usa como uma chamada de atenção, por exemplo, ó amigo, empreste-me o jornal ou ó amigo, dê-me uma ajudinha. Mas também se usa como insulto ao responder, ó amigo, vá pró c*******, vá gozar com a p**** da sua mãe… Ou então usa-se como um pedido de ajuda e pede-se com ar lamuriento, ó amigo, empreste-me alguns euros. Atender este pedido perdem-se os euros e o “amigo”…

Este e muitos outros hábitos mudaram ou adaptaram-se, devido à presença  do covid. Entre outros, chamar “amigo” a toda a gente vai ser banido do nosso vocabulário, pelo menos aquelas palmadinhas nas costa que o acompanhavam. Muitas palavras que faziam parte do nosso vocabulário que não levavam a lado nenhuma e se o levassem, só pode ser por maus caminhos…
Contudo existem pessoas que conhecemos por acaso, às vezes nem sabemos muito bem quando nem onde mas, de repente, tornam-se tão próximos que é como se fossem da família.
É um facto que nem todos os que chegam vieram para ficar, ficam ou abandonam a nossa vida,… Na verdade estes nem se podem chamar de amigos embora não se possam apelidar de inimigos, diria antes que são apenas conhecidos…
A capacidade de fazer amigos depende da nossa disponibilidade em ajudar toda a gente, mesmo aos desconhecidos, sem esperar nada em troca.

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