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quarta-feira, 19 de agosto de 2020

NA PRAIA DA BOA NOVA


É lá, onde me perco, onde me encontro, é lá onde terminam os breves passeios a ver  o mar, o mar que dificilmente se vê em pleno Agosto devido à multidão que nestes dias ruma à praia… quando o tempo ajuda.
Preso aos rochedos, solitária como sempre, encontra-se a placa em mármore em que se lê uma das poesias de António Nobre. Poucos sabem quem é, quem foi esse poeta. Na lufa-lufa do estender a toalha, abrir o guarda-sol, proteger da nortada característica deste mês com o imprescindível “para-vento”, pouco tempo resta e principalmente a disposição, para ler placas de homenagem a esse poeta que tanto amou esta terra.
Se uma ponta de egoísmo me é permitida, anseio que o mês termine e tudo volte ao “normal” se é possível voltar ao passado em tempo de pandemia! Sejamos optimistas, que haja sossego o que já não é mau visto que ninguém, por muito que custe, pode voltar atrás.

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