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segunda-feira, 10 de outubro de 2022

MANIAS E OBSESSÕES

Preencher todos os espaços vazios, não é mania, é uma doença. Qualquer prateleira ou gaveta com espaço livre é rapidamente ocupada com fotografias, salvas em prata, bibelôs, seja o que for desde que sirva para encobrir esta doença aos olhos mais curiosos e do próprio indivíduo…

Qualquer obsessão levada ao extremo é uma verdadeira doença. Ser acometido pela doença (prefiro chamar-lhe fobia) ou horror ao vazio, talvez nem se aperceba. O Museu Fernando de Castro, em plena cidade do Porto, já no seu tempo, definiu "a obsessão em preencher todos os espaços vazios, designada por alguns historiadores como o horror ao vazio tão ao gosto de Fernando de Castro levado ao extremo". Serve como exemplo mas não desculpa que se confunda. Não haja confusão entre fobia e medo. Está provado que a genética acumula e guarda a memória dos perigos cujos genes se transmitem de geração em geração. Graças a esta capacidade, explica-se o medo do escuro ou de uma rua demasiado estreita, o medo de ser atropelado sem prestar atenção antes de atravessar, o medo das altura, de aranhas...

Ao contrário dos medos, qualquer fobia atrapalha a capacidade de pensar racionalmente e geralmente desencadeia, qualquer evento que tenha originado um trauma que ocorreu na infância ou adolescência.

De fato, as fobias são uma doença mental, embora existam muitos  tipos de fobias. Ao contrário do medo, que muitas vezes é inato, as fobias são geralmente desencadeadas por qualquer evento traumático.

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