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domingo, 1 de janeiro de 2017

PARA SER FELIZ É PRECISO SER-SE PARVO


Às vezes, faço-me de parvo, coisa que decididamente não sou. Finjo que não entendo, que não se passa nada, que está tudo bem…
Não se tome por hipocrisia esta atitude. O pior que se lhe pode chamar é cobardia. Quem, pelo menos uma vez na vida, não se fingiu de parvo por conveniência, comodismo ou com o intuito de preservar uma dada situação?
Convenhamos que às vezes dá jeito fingir-se de parvo. Como diria Miguel Esteves Cardoso, “Para se ser feliz é preciso ser-se um bocado parvo.”
Conclusão, parece que a felicidade depende em parte da capacidade de se fingir de parvo.
Contudo, esta competência se usada com frequência, acarreta alguns perigos. Acaba por convencer os outros de que se é mesmo parvo, mas o maior perigo, é convencer-se a si próprio de que o é.

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