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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

A RAZÃO POR QUE ESCREVO

Tinha acabado a leitura do livro “A Rapariga no Comboio”, um best seller escrito por Paula Hawkins (Ler aqui). O livro, editado a 5 de junho em 2015, tornou-se rapidamente um sucesso de vendas. Este sucesso, mais do que merecido, tem muito a ver com a análise psicológica que a autora faz dos seus personagens. Toda a gente comporta no passado algo de que não se orgulha e que ensombram o seu presente. Quando confrontados com determinadas situações toda a gente é capaz dos mais incontrolados acessos de fúria podendo mesmo chegar ao ponto de matar… (?). Na verdade, ninguém é perfeito. Ao longo do livro, Paula Hawkins atinge o âmago das relações humanas através dos seus personagens. Há quem queira ver neste livro apenas um tríler policial, mas a autora vai mais além ao descrever magistralmente os conflitos emocionais dos seus personagens que estão na base das suas reacções e comportamentos.
Era inevitável, face ao sucesso atingido, uma adaptação ao cinema da obra. Com efeito, a Disney já anunciou a estreia mundial de “A Rapariga no Comboio” para 7 de outubro deste ano. Sempre que acabo a leitura de um livro como este, interrogo-me por que razão insisto no solitário acto de escrever.
Durante alguns anos escrevi poesia, agora escrevo mais prosa porque a poesia é o que é e nem sempre os pensamentos cabem num verso… Às vezes encontro as palavras certas para dizer o que sinto, mas a vergonha ou medo impede-me de as dizer… Por isso, escrevo! Escrever, para mim, acaba por ser uma espécie de catarse do pensamento o que permite dar espaço a novos pensamentos…
Numa frase e repetindo o que já escrevi (Ler aqui), diria que escrevo porque sou péssimo a dizer o que sinto.

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