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segunda-feira, 20 de julho de 2020

O VENTO QUE ANDA E CIRANDA POR AÍ


Já toda a gente sabe que não gosto do vento porque me desalinha o cabelo, mexe com o meu vestuário, arrasta para bem longe o boné ou o chapéu que me ficava tão bem, porque me desvia do caminho preestabelecido,… e tudo isto sem pedir licença.
Com o passar dos anos envelheci mas continuei a não gostar do vento, principalmente porque agora me leva, qual folha morta, para onde quer e não para onde queria ir. O mesmo vento que faz as delícias de alguns enquanto, para outros, é um elemento indesejável. Uma leve brisa, desde que seja quente, ainda vá que não vá mas um vento forte… Ninguém está contente com a vida que tem!
Ao fim do dia, o vento sopra com força do litoral devido às alterações climáticas que já se fazem sentir e que os responsáveis fingem ignorar. Na origem desse vento está o ar, esse mesmo ar indispensável à nossa respiração que “corre” das altas para as baixas pressões. O mesmo vento sem o qual a vida na Terra seria impossível, responsável pelo forma da superfície terrestre que tem sido modelado ao longo do tempo, o movimento as nuvens, as ondas do mar, o voo dos balões e papagaios, as belas dos moinhos além de sustentar os para-quedas, …
No entanto, quando sopra com demasiada força, o vento causa inúmeros estragos. Numa perspectiva de reconciliação, reconheço que, tirando essas particularidades negativas, não há duvidas que o vento realiza muitas tarefas úteis à humanidade.

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